Remuneração intercontinental e sua gestão

No cenário atual das metodologias de contratação, que tem passado por inúmeras transformações, é fundamental estarmos atentos às novas formas de trabalho e remuneração, inclusive de forma internacional e intercontinental.

Estratégias de remuneração são valores fundamentais para empresas de qualquer porte, região, nacionalidade e segmento de mercado.

Por: Jorge Ruivo

Os mercados mudam constantemente e exigem ações rápidas e efetivas para evitar a perda de seus profissionais mais qualificados ou em posições chave, sejam eles executivos, operacionais ou administrativos.

Definir estratégias de remuneração que contemplem a melhor compensação direta e planos de benefícios, pode significar redução de custos na gestão de pessoas, que integram: talentos, tempo de capacitação, entregas, turnover e muitos outros fatores que impactam diretamente os negócios

A busca de incentivos de curto e longo prazo mais adequados aos vários níveis estratégicos da organização, tem sido marca inscrita em cenários de alta volatilidade de profissionais, num mundo de negócios sem barreiras entre continentes, tendo por muitas vezes as moedas mais fortes como atrativo.

É necessário conceber planos de remuneração que identifiquem carreiras e tratem-nas de formas diferentes para os diferentes, sob o risco de não haver retenção de talentos. Isso significa que o crescimento ou curva de maturidade deve estar atrelado às posições mais demandadas pelo mercado, sendo nestes casos recomendadas tabelas salariais próprias. A título de referência, estes cenários vêm acontecendo em áreas como TI, supply chain e jurídica, entre outras.

Novos posicionamentos já fazem parte de estratégias empresariais, com a criação de salários por competências e entregas, atrelados a carreiras 360º, que ativam o crescimento dentro e fora da área natural, abrindo leque com maiores possibilidades.

O retrato disto já aparece na junção de áreas sob o mesmo comando, cujo perfil do gestor evidentemente detém competências ou demonstra facilidade em gerir novos desafios.

Outro ponto relevante é que profissionais mais atentos ao mercado vêm buscando formações para além de suas competências e conhecimentos triviais.

As facilidades criadas por TI com controles e indicadores, alavancam essa adaptação. E gestores mais visionários e práticos formam times de alta performance, tornando as estruturas e processos das empresas mais ágeis e enxutas.

Frente a uma mão de obra que se capacita em alta velocidade, esta se torna mais competitiva e assediada por continentes de moedas mais fortes, como: europeu, asiático e norte americano, gerenciada por planos de compensação estratégicos aos negócios das organizações.

O home office tem trazido inúmeras oportunidades a profissionais do mundo inteiro e a um custo para as folhas de pagamento geralmente menor do que em sua origem.

Num mundo plano, as perspectivas são plenas e avançam cada vez mais, de forma que a visão é: buscar ser competitivo hoje, porque amanhã serão necessárias novas estratégias.

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