Hunting: Como saber quando este é o melhor método de contratação?

Hunting: Como saber quando este é o melhor método de contratação?

Apesar da existência de tantos perfis profissionais diferenciados, com qualificações das mais diversas, as empresas têm enfrentado dificuldades para contratar pessoas em todos os níveis e especificidades. Vagas chegam a ficar vários meses em aberto, comprometendo a produtividade, a competitividade e desenvolvimento das organizações.

A consultora da Wiabiliza, Lúcia Tinoco, atua no mercado de hunting há mais de 20 anos e já solucionou muitos casos de contratação de profissionais em que este foi o método mais assertivo naquele momento.

Hunting é uma técnica de mapeamento de talentos

Segundo a consultora, o hunting é uma técnica de mapeamento de talentos hoje com forte atuação no mercado. Há áreas produtivas que são muito específicas e, por isso, demandam profissionais com conhecimentos, habilidades e formação também muito específicos, como os trabalhadores do setor de estamparia, TI, manutenção, financeiro, ou agronegócio, por exemplo.

O mapeamento de todos esses profissionais é realizado, de acordo com as necessidades e fit cultural das empresas, com o intuito de se conseguir contatar o perfil mais adequado àquela vaga, com assertividade, agilidade e qualidade.

“Em muitos casos, as empresas não percebem que têm excelentes profissionais em seus quadros e os perdem por não terem se preocupado com a retenção de talentos e também em deixar um segundo preparado para substitui-lo. Atrair é uma etapa do processo de contratação, mas não se pode descuidar da retenção, por meio de Plano de Carreira e Plano Desenvolvimento Individual, por exemplo”, explica Lúcia.

Quando um profissional com conhecimento específico se demite da empresa, ele leva o acúmulo de cultura empresarial, como as habilidades técnicas que adquiriu ao longo de sua permanência na organização. Ou seja, o tempo e os recursos empenhados no treinamento dos profissionais acabam sendo perdidos.

Hunting: Como decidir por este método?

Portanto, a decisão por contratar pelo método hunting deve reunir as seguintes situações: necessidade de encontrar profissionais adequados para áreas que exigem habilidades, conhecimentos e saberes específicos e que, por isso, não são encontrados facilmente no mercado por meio de um anúncio para processo seletivo. Muitas vezes este profissional não está em busca de uma nova oportunidade naquele momento.

O hunting favorece a busca com um foco mais “cirúrgico” desse profissional, para que ele já ocupe a posição com conhecimento e velocidade necessários ao novo desafio.

Para que as empresas não enfrentem as dificuldades de contratação, a consultora da Wiabiliza recomenda que as organizações tenham como estratégia sempre formar, treinar, capacitar e desenvolver pessoas. Não ter o profissional certo para os cargos compromete as metas de produtividade, competitividade e lucratividade.

Lúcia Tinoco: “Hoje é preciso ser ágil, encontrar o profissional com eficiência e reter esse talento para que ele não deixe a empresa”

Portanto, recomenda Lúcia, é preciso que as empresas definam seus planos de desenvolvimento de pessoas, para que sempre haja o profissional capacitado e disponível, dentro da própria empresa, para assumir as posições demandadas.

O processo de hunting da Wiabiliza consiste em mapeamento do mercado, entrega do estudo da concorrência, como salários e funções, triagem, entrevista por competência e técnicas de seleção, como a dinâmica de grupo, painéis de debate, avaliação de perfil comportamental e estudos de caso. As empresas podem contar a com a agilidade da Wiabiliza na seleção de candidatos alinhados com o perfil exigido, além da mentoria de acompanhamento deste profissional do período de experiência.

Conclusão

“Hoje é preciso ser ágil, encontrar o profissional com eficiência e reter esse talento para que ele não deixe a empresa. E esse cenário é possível de ser construído por meio do clima organizacional, gestão preparada e com o apoio da mentoria no acompanhamento do período de experiência”, conclui Lúcia.

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