BENEFÍCIOS FLEXÍVEIS: como implantar e aliviar a Folha de Pagamento

 23 de março de 2021
Postado por Wiabiliza

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Em live promovida em parceria pela Leme Consultoria, Vee Benefícios e Wiabiliza, com a participação de Renan Sinachi, Felipe Witt e Jorge Ruivo, os benefícios flexíveis foram apontados como um diferencial atrativo na retenção de colaboradores.

Na avaliação de Sinachi, os benefícios flexíveis auxiliam as empresas a oferecerem maior liquidez ao funcionário, uma vez que os recursos chegam com valor integral, permitindo ao colaborador adequar a quantia ao seu estilo de vida. Dessa forma, a organização “atenderá diferentes necessidades e interesses dos funcionários, que trabalharão mais satisfeitos”.

Para Witt, os colaboradores apreciam os benefícios flexíveis e, no momento de pandemia, o auxílio home office tem aparecido nas pesquisas como um dos cinco benefícios mais desejados entre os empregados. O auxílio home office, explica Witt, tem sido destinado para o pagamento de contas de energia elétrica, internet, compra de materiais de escritório, entre outros. “Muitas empresas têm aderido a essa modalidade de auxílio”.

O fator de atração recai na percepção do colaborador, ao entender que os benefícios flexíveis são vantajosos para ele, diz Witt.

Benefícios flexíveis: Momento adequado

Ruivo explica que a Reforma Trabalhista aprovada em 2017 e a pandemia forçaram as empresas a tomarem várias decisões, principalmente sobre benefícios. Segundo o CEO da Wiabiliza, o ambiente organizacional que passamos a viver e, com certeza, viveremos daqui para frente, abre campo para o benefício flexível, permitindo aos empregados decidirem como querem usá-lo.

“O funcionário que pode escolher um benefício que lhe atenda, com certeza, será um funcionário mais comprometido, entenderá que a empresa está oferecendo todas as possibilidades para se sentir bem realizado”, diz Ruivo.

Ele também alerta: a concessão de benefícios flexíveis deve estar amparada em acordos coletivos, além de ser necessária uma compensação, pois a empresa não pode oferecer em benefícios flexíveis um valor menor do que dava anteriormente. “Se a empresa consegue distribuir e equilibrar o benefício, estará agindo legalmente e terá funcionários mais satisfeitos”.

Política clara

Outro aspecto a ser observado pelas empresas, explica Ruivo, é adotar uma política clara e bem divulgada de benefícios, sem esquecer de filiais ou unidades, de modo a informar todos os colaboradores. “Qualquer benefício, quando administrado fora de qualquer regra, tem real possibilidade de ir para a área de encargos sociais e imposto de renda”. Ainda segundo o CEO da Wiabiliza, o eSocial entra em sua última etapa no meio deste ano – a segurança e medicina do trabalho – o que aumentará a fiscalização.

Ao avaliar a atuação do RH nas empresas, Ruivo afirmou que esta área está se organizando para um novo ciclo de gestão: “O RH tem de ser o grande propulsor desse momento, olhar para dentro, de como se faz uma atração e retenção, de olhar o que está oferecendo, como racionaliza e utiliza esses recursos”. O RH, continua Ruivo, precisa ter um olhar diferente e isso tem de ser agora. “Tudo o que o RH puder fazer para melhorar a gestão, o controle, um benefício ou o amparo, deve fazer”.

Turnover

Se o RH permanecer obsoleto, as empresas enfrentarão o aumento de turnover, uma vez que o assédio e a oportunidade para troca de emprego – e não apenas em razão de salários, mas por causa de benefícios -, é muito maior, diz o CEO da Wiabiliza.

Ele explica que, com os colaboradores em casa, as oportunidades para atenderem uma ligação referente a vagas no mercado de trabalho, aumentam. Estar em casa permite que o profissional negocie com mais tranquilidade uma possível contratação em empresas concorrentes.

“Se as empresas não estiverem integrando diversas formas de retenção, haverá turnover, que custa muito caro para as organizações, pela deficiência de mão de obra qualificada no mercado”. Ruivo ressalta: “Não esperem as coisas acontecerem, o RH se transformou no maior protagonista em termos de gestão neste momento”.

Renan Sinachi, da Leme, reforça que, ao perder colaboradores, a empresa perde muito mais, como memória técnica, capital intelectual, tempo, e isso custa muito mais.

Benefícios flexíveis sem complicação – Live exclusiva

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